Por Pr. Willian Pereira
Certa vez um jovem muito indeciso foi até a casa de um velho sábio pedir-lhe conselhos. Ao chegar lá o sábio virou-se para ele e disse que antes de dar-lhe conselhos queria saber apenas uma coisa. Então lhe propôs uma situação imaginária. Ele disse:
“Imagine que você nunca seria pego e ninguém perderia nada. Se estas circunstâncias fossem garantidas, você mentiria por cinqüenta reais”? O jovem pensou um pouco e respondeu: “É...acho que sim. Se ninguém ficasse sabendo eu mentiria por cinqüenta reais.” Então o sábio abaixou a cabeça e disse: “Tenho outra pergunta então. Você mentiria por dez centavos”? Indignado o jovem retrucou: “Que tipo de pessoa você acha que eu sou”? E o sábio respondeu: “Eu já sei que tipo de pessoa você é, estou apenas tentando estabelecer o seu preço”!
Me lembrei do dia em que Eva e Adão se “venderam” diante da sedução da serpente (Gn 3:1-6), do dia em que Esaú vendeu a sua primogenitura a Jacó, seu irmão, por um prato de lentilhas (Gn 25:29-34), e da trágica e repugnante atitude de Judas Iscariotes, que foi capaz de vender Jesus por trinta moedas de prata.Me lembrei que, infelizmente, existem muitos jovens de nossas Igrejas que estão se vendendo, negociando sua fé por alguns minutos de sexo e por outros “prazeres da mocidade”.
Me lembrei que existem pais de família “vendendo” seu casamento, jogando tudo para o alto por causa de alguém com a idade de seus filhos!
Quantas e quantas pessoas têm negociado o seu casamento, a sua família, o seu ministério na Igreja, a sua comunhão com Deus por coisas banais, insignificantes e ilusórias!
É hora de pararmos e refletirmos: Será que vale a pena mesmo trocarmos as promessas de Deus por ilusões desta vida? Será que vale a pena trocar o certo pelo duvidoso, o eterno pelo temporal?
Não se encante com as “seduções da serpente”, não troque a sua “primogenitura” por um prato de lentilhas (se é que você me entende!); Não se venda por nada nesta vida, pois o seu preço é muito alto e já foi pago na cruz pelo nosso Senhor Jesus Cristo! (1Pe 1:17-19).
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