"Atenta para o meu grito de socorro, meu Rei e meu Deus, pois é a ti que imploro." (Salmos 5:2)
Antes de eu me tornar de fato um cristão, eu pensava já fosse um. Toda vez que eu me via diante de algum perigo, eu clamava a Jesus. Eu achava que era certamente um cristão, pois eu orava. Mas, eu ainda não entendia o que ser um cristão realmente significava.
Quando está na pior, a maioria das pessoas ora. Como diz o ditado: “Não existe ateu em trincheiras de guerra." Se a sua vida está correndo perigo, você com certeza vai orar.
Olho para trás e reconheço que só clamava a Deus quando um problema me afligia.
Eu orava: -"Deus, se me livrares desse problema, eu prometo que vou te servir. Farei tudo o que me pedires."
Então Ele me tirava daquela enrascada e eu dizia: -"Obrigado, meu Deus. Até a próxima crise!"
Não se pode dizer que eu não orava. Só que a minha vida de oração se resumia apenas aos momentos de tribulação, quando por medo, eu clamava a Deus.
No livro de Jonas, lemos a história de uma grande tempestade no mar, onde todos os marinheiros do barco começaram a clamar aos seus deuses. É isso que naturalmente todas as pessoas fazem: clamam aos seus deuses quando estão em perigo. Mas isso não quer dizer que Deus vive em suas vidas. É possível orar e nem sequer se conhecer o Deus para o qual se ora.
Se você se considera cristão, certamente ora. Mas o simples fato de orar, não lhe define como cristão.
É preciso mais que isso. É preciso ter um relacionamento íntimo e pessoal com Deus. É preciso crer em Jesus Cristo ao ponto de não só segui-lo, mas também de imitá-lo.
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