Foi assim que Noemi voltou das terras de Moabe, com sua nora Rute, a moabita. Elas chegaram a Belém no início da colheita da cevada (Rt 1.22).
Rute era uma moabita que havia se casado com Malom, filho de Noemi e Elimeleque. Isso aconteceu porque Noemi, Elimeleque e seus dois filhos que eram judeus, haviam se mudado para Moabe por causa da fome que assolara Israel. Noemi e Rute, logo ficaram viúvas. Mediante essa lamentável situação, Noemi decidiu voltar para a sua terra de origem. Ali, ela se aventuraria em um recomeço. Rute, sua nora, não a deixou ir sozinha e a acompanhou nesta difícil jornada. Ambas não tinham filhos, estavam desamparadas e sem perspectiva positiva de vida. Com esta mulher que renunciou a própria pátria para servir ao Deus de Israel, aprendemos importantíssimas lições:
Em primeiro lugar, precisamos encarar a vida com humildade. Observe o texto: Um dia Rute disse a Noemi: – Deixe que eu vá até as plantações para catar as espigas que ficam caídas no chão. Talvez algum trabalhador me deixe ir atrás dele, catando as espigas que forem caindo (2.2). Note que Rute além de ser submissa, demonstra profundo respeito para com Noemi. Os cabelos brancos de sua sogra não lhe são motivo de desprezo, mas de consideração. Se de fato, você deseja ser vitorioso na vida, poste-se de modo humilde. Não aja como se você fosse superior às demais pessoas. Siga o exemplo de Jesus, que é manso e humilde de coração (Mt 11:29).
Em segundo lugar, precisamos encarar a vida com vigilância. Veja o texto:o versículo 8 do capítulo 2: Então Boaz disse a Rute: – Escute, minha filha. Não vá catar espigas em nenhuma outra plantação. Fique aqui e trabalhe perto das minhas empregadas (2.8). Rute catava espigas nos campos. Esse trabalho, apesar de parecer fácil, era perigoso, pois as mulheres que o fazia, corriam o risco de serem violentadas por homens de má índole. Por isso, Rute deveria ficar vigilante e evitar colher espigas nos lugares perigosos. No versículo 23a, vemos que Rute atendeu, prontamente, o conselho de Boaz: Assim Rute trabalhou com as empregadas de Boaz e catou espigas até terminar a colheita da cevada e do trigo. Quem é vigilante não põe em risco a sua fé e o seu caráter; não caminha por lugares obscuros onde há risco de queda; não espera a doença do pecado atingir a alma para depois tentar remediá-la, mas previne-se com o “antídoto” da santificação. Quem é vigilante modera as suas palavras para falar o que convém, apressa os seus pés para andar retamente e preserva os olhos para não desejar o mal.
Em terceiro lugar, precisamos encarar a vida com disposição. Considere o texto: E assim Rute catou espigas no campo até a tarde. Depois debulhou os grãos das espigas que havia apanhado, e estes pesaram quase vinte e cinco quilos (2.17). Veja que Rute tem disposição para ir à luta e correr atrás daquilo que precisa. Ela é perseverante no trabalho e não se esquiva de suas responsabilidades. Esta mulher virtuosa nos anima a continuarmos a lutar em meio às circunstâncias negativas. Não fuja dos seus deveres para com Deus quando vierem os problemas. Continue a insistir em trabalhar para ele. Lembre-se que ele é o nosso pastor, por isso, nos suprirá nas necessidades. Seja forte e corajoso sabendo que o Deus da providência estará ao seu lado!
de Jailon Souza Silva
de Jailon Souza Silva
fonte: fumap
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