No fim do segundo século vivia em Cartago, norte da África, dois missionários voluntários. Este casal tinha um filhinho e uma serva; eles adotavam o método de evangelizar por meio dos familiares.
Estes fiéis missionários voluntários foram condenados à morte pelo imperador Sétimo Severo. Os pais da mulher eram membros respeitados da nobreza; fizeram eles um veemente apelo à filha para abandonar esta nova fé. O que ela recusou prontamente. “A angústia mais profunda sofrida por ela foi quando levaram seu filhinho à prisão, disse ela: ‘‘Amamentei o meu filhinho que estava fraco de fome”. Em minha ansiedade falei a minha mãe sobre a criança, tentei consolar meu irmão e entreguei meu filho aos seus cuidados. Eu sentia por vê-los tristes, com pena da minha situação. Quando se aproximava a data da execução, os apelos familiares foram mais frequentes. Seus pais lhe disseram: Não no afaste inteiramente, pois nenhum de nós jamais levantará a cabeça se algo lhe acontecer. “Mas esta fiel missionária permaneceu irredutível e disse: ‘‘No cadafalso será feita a vontade de Deus.”
Terminado o julgamento, eles se reuniram pela última vez para orar e dar testemunho da fé que professavam. No dia seguinte, antes da execução seriam levados à arena para dar um espetáculo lutando com as feras. O homem parou no portão para fazer o último apelo ao governador; este mais tarde aceitou Cristo como o seu Salvador e acabou sendo também executado.
Mas o sangue dos mártires era como semente em uma terra fértil, muitos aceitaram Cristo para darem continuidade à pregação do santo evangelho.
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