O encontro com o Pastor Sábich foi muito curioso: Sem outras referências, a respeito da pessoa que procurava, além do nome e do endereço postal, o Pr. Junilio foi à uma agência dos Correios e, só depois de muita espera e muita insistência, conseguiu de um dos funcionários o nome da rua onde ele morava. Tomou uma condução e, ao desembarcar na referida rua, dirigiu-se a uma das primeiras pessoas que nela encontrou e inquiriu: conhece por acaso aqui por perto uma pessoa conhecida pelo nome de Nicolas Sábich? A pessoa a quem se dirigira, respondeu-lhe: "Sou eu". Foi conduzido à casa do Pastor Sábich onde, diante dele e de sua família falou do propósito de sua viagem. Ministrou estudos bíblicos e distribuiu algumas de nossas literaturas, inclusive aquele panfleto que mandara traduzir em Montevidéu, quando de sua passagem por aquela cidade.
Na segunda viagem a Buenos Aires, o Pastor Junílio foi até a cidade de Oberá, província de Menciones, no interior da Argentina, onde conheceu, entre outras pessoas, as duas seguintes famílias de crentes: Pablo Woloschuk e Esteban Wisniak, ambos de origem russa. Depois de fazê-los conhecedores da mensagem evangélica de que era portador, acabou convencendo esse último a vir com ele ao Brasil, onde assistiu, em 1961, a 19ª Assembléia Geral e ao congresso da Federação das Uniões da Mocidade. Nesta mesma viagem, o Pastor Junílio, voltando à Buenos Aires, ficou sabendo da existência, no Paraguai, de um grupo de crentes que já vinha, guardando o sábado fazia onze anos, e decidiu ir conhecê-lo. Viajou até Eldorado, província de Formosa, onde conheceu um casal Eliana e Amarilio e este, além de dar ao Pastor Junílio, as informações de que precisava sobre o referido grupo, levou-o até Hernandárias, Departamento de Alto Paraná, no Paraguai, onde deu-se o encontro com o Pastor Belenciano Ildefonso Soza, líder daquele grupo.
Depois de muitos estudos, o Pastor Belenciano e parte do grupo liderado por ele, convenceram-se da conveniência de se unirem à Igreja Adventista da Promessa. Desejoso de conhecer melhor a organização da IAP, o Pastor Belenciano juntamente com outro irmão na fé, chamado Andrés R. A. Dias (este último residente na Argentina), acompanharam o Pastor Junílio em sua viagem de volta ao Brasil. Aqui, eles conheceram muitos locais de reuniões. O Restaurador, número de março de 1961, p. 14 e 15, o próprio Pastor Belenciano conta com detalhes o que aconteceu nesse encontro. Estava iniciada assim, a obra missionária da IAP no exterior.
A terceira viagem missionária consistiu em um retorno à Argentina e ao Paraguai, em junho de 1961, e desta vez o Pastor Junílio levou em sua companhia os pastores Cassiano Domingos de Souza e José da Costa Menezes. Desta vez foi realizado o primeiro batismo no Paraguai, quando sete pessoas foram batizadas. Em todas essas viagens eram feitos estudos bíblicos doutrinários e proclamação do evangelho.
Para manter-se, o Departamento de Missões e Evangelismo tem como sua principal fonte de receita as ofertas arrecadadas na Escola Bíblica, sendo que, 50% dessas ofertas são administradas pela diretoria geral e os outros 50% pelas diretorias regionais. Além disso, conta também com os valores resultantes das campanhas especiais, realizadas normalmente nos meses de janeiro e setembro de cada ano.
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